martes, 11 de febrero de 2014

Da educação e do consumo exclusivo - Anarcorinthians

"Já que não deu educação pro povo, então desce o porrete e prende todo mundo". É assim que, passados séculos da formação desse país, circundado por outros tantos séculos de História de outros povos que vieram tomar parte desta formação, está pensando o fascistóide destes tempos. Tem a coisa do rolêzinho, tem a coisa de espancar viciado, tantas outras coisas já bem assentadas no imaginário - que já alçaram a condição de determinantes culturais - e vamos ter o pior semestre de nossas curtas vidas. Está chegando a hora do "espetáculo" da copa. É a prerrogativa maior que um fascistóide precisa, e o subproduto de tudo o que está sendo provocado com as ações do governo, das iniciativas "privadas", será sentido por muitas décadas.

Mas ainda não adianta ficar falando sobre isso, e ninguém está prestando atenção a essas coisas. No instante do presente não há espaço para o horizonte futuro enquanto a lógica do capital/consumo envolver toda e qualquer relação humana/natural. É simples assim, não é papinho de "marxista", e só fere a consciência de quem as rédeas da culpa disso tudo no coraçãozinho oco e apodrecido - os fascistóides que acham que estão "se dando bem". O "enriquecimento" do "capitalista" depende da miséria da população, e isso assim se constitui politicamente desde que descemos das árvores.

Ora, quando um associado sai do Clube com seus filhos, depois de um dia de piscina e conversas, e é "obrigado" a apresentar a carteirinha para SAIR, o que é que está acontecendo? Justamente isso que está sendo descrito acima, com roupagens próprias - pois cada caso é um caso. No caso, o segurança fez o papel de "leão de chácara" dos rozembergues que assolam o Corinthians no lugar do velho traidor e em nome do preibói iraniano e tudo o que ele representa.
A mesma lógica está no cambismo terceirizado dos ingressos. E o Corinthians segue sendo o próprio Brasil visto por dentro. No caso do associado, que entrou no Clube por biometria, sem necessidade de carteirinha, apresentar esta para sair está fora do sentido da própria "modernidade" - o que denota o fato dela ser usada para sustentar discursos próprios de fascistóides, na ocasião em que for necessário, e não tem imbuída em si mesma o caráter que se pretende expresso no momento do uso - ao mesmo tempo que condiz com o que pensam os rozembergues "modernetes". A Charada de Jorge ninguém ainda solucionou.

Pode-se até duvidar do Libertarismo dos Primeiros Corinthianos (o ceticismo é salutar, Camarada, no entanto, o é sempre dentro dele mesmo e nunca pra fora, jogado por jogar, sem método ou meta a não ser de ataques infundados), pode-se e deve-se exigir a documentação histórica que comprove este ímpeto protagonista formador e poderoso, mas fascistóide rozemberguiano jamais conseguir negar a prerrogativa inclusionista que é a base desse ímpeto protagonista. Ela possui uma natureza simples demais para que se possa fragmentar ou ocultar, de forma que o associado que sofreu a velada "exclusão", no episódio descrito, pudesse ser um Doutor partidário das "modernizações" promovidas pelos próprios rozemberguianos. No final das contas, o "capitalismo" é só a socialização da exclusão, e é isso que o discurso da "modernidade" favorece.
Daí a necessidade, também, dos rozemberguianos se igualarem aos outros clubes historicamente exclusivistas (que, por suas vezes, tendem a se igualar com o caráter inclusivista que o Protagonismo dos Primeiros Corinthianosproporcionou). O negócio do "puteiro" (que pimpaulinhos ridiculamente adoraram) numa das revistinhas mais bambi que existem, por exemplo; como é que os "radicais" sempre chamaram a madame e seu privadão? De puteiro. O marqueteiro acha que não dá ponto sem nó!
E tem a copa, tem o estádio envolvido e envolvendo o Clube, e todo esse subproduto, uma máquina de fazer dinheiro sustentada por uma paixão que, dentro dessa lógica capital/consumo se esvazia - e alienado não entende nem percebe. O futuro não é somente duvidoso. O presente também o é. O escândalo do momento, da cracatua de plástico e o dinheiro que sumiu Catalunha afora, escancara toda essa lógica, mas não é isto que se discute na "mídia" (ah, se fosse o Corinthians...). Pois você precisa estar conformado, leitor. Não poderá nunca duvidar do capital. E assim caem mandatários e o sistema se reforça, se defende. O buraco afunda.

Começa o ano, numa Final de Copinha, com duas rodadas de Paulistão vencidas, promissor no Futebol. Técnico novo iniciando um novo trabalho, ou o que mais quiseram chamar, técnico novo promissor no aspirante, moleques raçudos na base, e tudo parece mais lindo ainda com Itaquera revolucionada pelo estádio tão sonhado desde o mutirão da Ponte Grande. É tudo uma Charada, ainda, e precisamos mudar muita coisa fora do Clube (e na sociedade...) para entender o que acontece agora, há algum tempo, que determinará um futuro duvidoso. Quem acha que tudo tá muito bom, ótimo - sorria agora. Comemoraremos este ano, com certeza, e mais certeza ainda é que sofreremos. E o que um protagonista faz, no fim das contas, é sofrer - para o sofrimento da anticorintianada que não quer compreender isso, em sua antinaturalidade peculiar.

Boa sorte para tod@s @s Corinthian@s, São Jorge nos guarneça hoje e sempre.
Saravá São Jorge que Ele vai nos ajudar

VIVA O CORINTHIANS
NOSSO DE CADA DIA!!!

Cortesía: Anarcorinthians

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